Desrespeito dos alunos
Será que vale a pena ser professora(o)?
Cadê o plano de saúde? Onde esses professores vão se tratar? no SUS? Parece ironia do destino....E o salário onde vai parar? Com tantos remédios será que no estado tem? Está valendo a pena estudar para essa área tão desvalorizada?E os nossos direitos onde está ou melhor onde estã?
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Observamos que, nos artigos de jornais, revistas, televisão todos os dias apresenta-se o aumento da violência que vem se alastrando por todas as escolas, na maioria das vezes, as principais vítimas são os professores que diariamente são ameaçados, espancados e até mesmo acabam sendo brutalmente assassinados por certos aluno.A violência do aluno contra o professor pode estar diretamente relacionada com a perda da autoridade docente, pois não obtendo autoridade o professor jamais conseguira passar conhecimento científico ensinar as regras e as normas da sociedade, neste aspecto, é necessário analisar e procurar compreender o contexto decorrente dos fatos. No entanto, podemos analisar de por outro ângulo, para dar vez ao outro lado da moeda. Segundo Shuartz, (1985, p.38):
[...] é certo que muitos jovens, sobretudo a partir dos 14 ou 15 anos, se desinteressam da escola mais ainda se estão atrasados, pois a escola não lhes está adaptada. Mas afirmar que rejeitam a escolaridade e se revoltam, porque estão saturados de saber, é inexacto. Rejeitam a escola tal como é, rejeitam, sobretudo, a injustiça da sua sorte. A <
Os adolescentes estão sempre testando os limites (seus e dos outros); eles recusam seguir as regras que o sistema escolar e a sociedade impõem. Muitos deles foram apenas mal criados e não educados. Sua rebeldia, no fundo, é contra o sistema de imposições e de exclusão, pois não aceitam a inclusão e o trabalho que envolve grupos, por causa da rivalidade frequentemente existente. Nesse sentido a professora escolar precisa levar em consideração a “normalidade” de algumas transgressões dos alunos, sobretudo, considerando o aumento número de pais negligentes e sem vocação para verdadeiramente educar os filhos, que por sua vez se sentem frustrados mediante a falta do apoio da família e acabam por cometer atos ilícitos. A escola contemporânea convive com o dilema: educar e/ou ensinar? Deve “ensinar as crianças como o mundo é” ou “instruí-las na arte de viver”? (ARENDT, 1972).